TUDO, EM MEU NADA...
Vejo - te em sombras de desassombro...
Sinto - te como brisa, aragem perdida
por entre frondes de árvores seculares
e arbustos que hoje estão, amanhã não...
És feito fluido que evola e se estiola nos
meus pensamentos, pois quando chegas,
desvio meu olhar para a aquarela de um
horizonte infinito que de tantas cores,
desvia de ti minha atenção, e os sonhos
que poderia sonhar, se perdem dentro do
nada que me engolfa, me rouba os sentidos
voltados para a verdade de que és tudo, em meu nada...