Meu eterno amor

Tateio cego o escuro, o vazio

Percebo o sopro, quente da desolação

Eu jogo o jogo perpetrado por você

Eu ouço o ritmo das batidas, do teu coração

E sigo marcas, que tu chamas de razão

Eu olho o espelho que tu deste para mim

Vejo-me nele como forma de saber

Eu já não sei se eu sou eu ou sou você

Quanto silêncio neste frio anoitecer

Quanta amargura eu percebo em teu olhar

E todo amor que eu dedico a você

A tua razão apenas quis estraçalhar

Hoje me vejo, nesta escura solidão

Tentando em vão, ainda chamar tua atenção

O meu tormento é não ser o que você

Em outras vidas chamou, de meu eterno amor

Alexandre

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 28/07/2011
Reeditado em 28/07/2011
Código do texto: T3124893
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.