Conto Poético

Era uma vez...

Um poeta adormecido,

perdido no tempo,

esquecido em pensamentos;

sem alma,

sangrando no peito.

E eis que surge a musa,

tudo se faz belo,

um sorriso,

um olhar... Afeto sincero.

Estou vivo,

nas palavras...

Alegria, desejo, fantasia.

Finda a solidão que me castiga,

Amizade não se compra... Conquista-se.

Ressurge o poeta morto,

sompram-se as cinzas;

cicatrizam-se as feridas.

Tudo em ti é vida,

no peito o que sangrava,

agora vibra... Felicidade!

Era uma vez...

Apenas era,

para nunca mais sentir saudade,

o teu poeta desperta.

SP 2:13h (made in Insônia)

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 07/12/2006
Reeditado em 07/03/2012
Código do texto: T312327
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