Conto Poético
Era uma vez...
Um poeta adormecido,
perdido no tempo,
esquecido em pensamentos;
sem alma,
sangrando no peito.
E eis que surge a musa,
tudo se faz belo,
um sorriso,
um olhar... Afeto sincero.
Estou vivo,
nas palavras...
Alegria, desejo, fantasia.
Finda a solidão que me castiga,
Amizade não se compra... Conquista-se.
Ressurge o poeta morto,
sompram-se as cinzas;
cicatrizam-se as feridas.
Tudo em ti é vida,
no peito o que sangrava,
agora vibra... Felicidade!
Era uma vez...
Apenas era,
para nunca mais sentir saudade,
o teu poeta desperta.
SP 2:13h (made in Insônia)