Fazer amor é vida
Arranco em loucura do meu peito,
esse sonho de vida e de ternura.
Que já divinos no teu doce leito,
gritaremos à vida, a ventura.
Nos teus gemidos não existe dor;
São da posse, nossa linda canção…
Nossos corpos escrevem o amor;
Desejo guardado no coração.
Os meus lábios te percorrem sedentos,
adejando em amor e prazer.
Desejar teus seios, foram lamentos;
Que são hoje fruto do meu viver.
Como te amo ó mulher querida,
que ao te dares, me deste a vida.
Gritarei o prazer no vento agreste…
Minhas mãos, o teu corpo percorrendo;
Delicias desse amor que tu me deste,
neste poema que vou escrevendo.
Sou teu homem e poeta talvez;
Possuir-te foi cântico divino.
É amor o que em meus olhos vês,
o doce prazer do nosso destino.
Que foi adentrar-te em sã loucura.
Nos meus beijos, teu corpo percorri;
Os teus seios, esteios de ternura.
Ao possuir-te de facto vivi;
Inebriante perfume da flor.
Unidos… vivemos o nosso amor.
Estoril – Portugal
27 de Julho de 2011