Trieto - Akasha, Calaf & Francisco Coimbra

Porque te Amo, Alma Irmã & Olhos Negros

Não te amo por teus olhos negros
Neste desejo como beijos
Que refletem os seus
Mas pelo que vejo no reflexo que eles têm,
Viajo sem pressa com as palavras
é o amor que grassa em meu peito
Não te amo por teu peito másculo,
Acariciando tua pele de pétalas p_rosas
em que recostas no silêncio da noite 
Mas pela segurança que sinto ao te abraçar
Em floridos versos entrelaçados
e embalar os teus sonhos
Não te amo por sua boca macia,
Numa “ménage à trois” os três
que beijas sofregamente
Mas pelo que meu beijo experimenta ao tocá-la
Insinuante em si nua e mais adiante...
na dança das línguas loucas e sedentas
Não te amo porque é belo e sensual,
Alma genuína mala e lama
sou belo a seu lado
Mas porque me sinto bela e sexy com você
Moldando o prazer no barro
és minha melhor porção
Não te amo porque é o homem mais completo que conheci
Entre os dedos de mão-cheia aberta
Aos olhos do amor somos únicos
Mas porque me sinto completa quando estou com você.
A acariciar na ausência sua presença dádiva
É a completude de amor.
Não te amo porque é inteligente e perspicaz,
Diva de dádivas deliciosa(s)
Sou apenas humano
Mas porque conseguimos manter horas de boa conversa,
Onde a imaginação faz da acção imagem
Curvando-nos ao encantamento da sintonia
Não te amo porque é perfeito na cama,
Duma realidade mais perfeita
Sou poesia desse amor
Mas porque juntos alcançamos o êxtase perfeito.
Cuja perfeição afago neste agora
Que é pleno em emoção
Não te amo por conta do que possuis
Ondas onde te entregas: mar_é...
Sou mero aprendiz
Mas pelo que juntos iremos construir
Subindo nas praias onde se espraia
Na infinita criação de encontrar o outro
Enfim, eu te amo porque juntos somos UM
O tempo na substância do ser
Um único átomo de amor
E atingimos o máximo da completude humana
A unidade triplamente feita
Que é sermos cúmplices
Quando nos amamos, corpo e alma
Das tripas ao espírito
Ungidos e plenos
Mente e espírito,
Espiritualizados
Razão e coesão
Sul e Norte...
Íntimos
Bússola de amor
Enfim... somos a essência um do outro...
Somos direcção comum como UM
Coexistindo em corpos afins
E é por isso que eu te amo, do tamanho da minha alma.
Nesta procura una - do dizível - do Indizível!
Que é plena e repleta de amor. 

(Obrigada amigo Francisco Coimbra por esse lindo trieto... Beijos no teu coração de poeta!)



Akasha De Lioncourt
Enviado por Akasha De Lioncourt em 07/12/2006
Reeditado em 10/12/2006
Código do texto: T312153
Classificação de conteúdo: seguro
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