Trinta e um dias de amor (Dia vinte e cinco"
“Dia vinte e cinco”
Vigésima quinta estrofe
De um texto que não tem fim
Minha alma de amor sofre
Por um amor que nasce em mim
Meu coração sofrido
Tenta desvendar o enredo
E por toda minha vida
Nunca tive tanto medo
Medo do desconhecido
E da traiçoeira solidão
Medo de ter me perdido
Nas armadilhas do coração
E mesmo assim não me canso
De tentar desvendar
De onde vem este amor manso
Que encanta e me faz chorar
E vezes delirar de paixão
Quando estou enamorado
Vivo nesta aflição
Com o peito apertado
Com frases sem sentido
Monto meu sonho infinito
E em meu coração querido
Acalento este amor tão bonito
Já são onze horas
E nada ainda sei
Deste amor que me controla
Que eu mesmo semeei
E agora me calo
Para escutar o sábio tempo
Para que eu possa acompanhá-lo
E livrar-me do sofrimento