Trinta e um dias de amor (Dia vinte e cinco"

“Dia vinte e cinco”

Vigésima quinta estrofe

De um texto que não tem fim

Minha alma de amor sofre

Por um amor que nasce em mim

Meu coração sofrido

Tenta desvendar o enredo

E por toda minha vida

Nunca tive tanto medo

Medo do desconhecido

E da traiçoeira solidão

Medo de ter me perdido

Nas armadilhas do coração

E mesmo assim não me canso

De tentar desvendar

De onde vem este amor manso

Que encanta e me faz chorar

E vezes delirar de paixão

Quando estou enamorado

Vivo nesta aflição

Com o peito apertado

Com frases sem sentido

Monto meu sonho infinito

E em meu coração querido

Acalento este amor tão bonito

Já são onze horas

E nada ainda sei

Deste amor que me controla

Que eu mesmo semeei

E agora me calo

Para escutar o sábio tempo

Para que eu possa acompanhá-lo

E livrar-me do sofrimento

William Gonçalves
Enviado por William Gonçalves em 26/07/2011
Código do texto: T3120951