A razão de viver

Atravesso pelas noites, a minha alma fria,

Os ventos são açoites, nem o luar me inspira,

Procuro velhos cantos, em que antes sorria,

Agora só me espanto, foi-se a magia.

Busco junto aos amigos, ensaiando o que eu era,

Nada escuto, nem o que digo, lembrando-me da voz dela,

E, mais uma noite, fico a olhar descrente, quem me dera,

Ela aparecesse, como arte, em perfeita aquarela.

Atravessaria as mesmas noites, alma a sorrir,

Em qualquer lugar a magia sentiria,

Com seus beijos na brisa a me cobrir.

Brindaria com os amigos a curtir,

Escutaria a todos e a todos eu diria,

Ela, razão do meu viver, do meu sentir!

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 25/07/2011
Reeditado em 24/08/2012
Código do texto: T3118550
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.