DESABAFO AO SENHOR
E eis que após a combustão, depois da explosão,
apareces com um grande sorriso, derrubando cancelas,
abrindo o portão como se nada tivesse acontecido...
Chegas sorrateiro, sentando-se ao lado dessa que
a muito é minha desconhecida. Dessa estranha
que mora comigo e que é impreterivelmente tua.
Senhor, por favor, deixe-me provar de todas as dores,
mas afasta esse cálice proibido. Afasta-o de mim!
Tenho sede e fome dos beijos dele, pecado que
me aniquila e domina. Enquanto ele se farta dos
amores que lhe passam sorrindo pelo caminho.
Jamais serei dele... Sempre serei dele...
A alforria já foi escrita, mesmo sendo à lápis...
E eis que após a combustão, depois da explosão,
apareces com um grande sorriso, derrubando cancelas,
abrindo o portão como se nada tivesse acontecido...
Chegas sorrateiro, sentando-se ao lado dessa que
a muito é minha desconhecida. Dessa estranha
que mora comigo e que é impreterivelmente tua.
Senhor, por favor, deixe-me provar de todas as dores,
mas afasta esse cálice proibido. Afasta-o de mim!
Tenho sede e fome dos beijos dele, pecado que
me aniquila e domina. Enquanto ele se farta dos
amores que lhe passam sorrindo pelo caminho.
Jamais serei dele... Sempre serei dele...
A alforria já foi escrita, mesmo sendo à lápis...