A NAMORADA DO POETA

A namorada do poeta

Veio bater-lhe à janela

Numa leveza singela

Mais uma vez sem aviso

Desafiando improvisos

Como sempre, veio quieta

Ah! Essa namorada

De manso vem sorrateira

No meio da noite se esgueira

Deita com ele ao sei jeito

E enfiando a mão no seu peito

Tira frases desvairadas

O poeta e a sua fêmea

Viajam no tempo e no espaço

Desconhecem o cansaço

E às vezes não sentem fome

Ele nem sabe o seu nome

mas chama de alma gêmea

É namoro, é paixão

Que vara a noite por dias

Por conta das ironias

Vai embora num estalo

E a namorada que falo

Tem codinome inspiração

Cesar Tomazzini
Enviado por Cesar Tomazzini em 25/07/2011
Código do texto: T3117740
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