Contaminado
Se toda vez que fecho os olhos pra tentar esquecer
Apagasse metade do que me faz sofrer
Hoje teria um sorriso descontrolado em mim
Algo que nem a ciência poderia explicar como bate aqui
E nem que o tempo pare
Nem que a chuva alague minhas lembranças
Não vai parar o sonho que se alarde
No momento que canto o quanto é bom viver o fim de tarde
No braços da saudade me vejo em ilusão
Nos sentimentos que se espalham na veias
Bombeando de amor o meu coração
Contaminando minha alma, me deixando sem razão
Nos olhos as pupilas dilatadas não reside
A vontade de parar de tentar entender
E não paro nem sequer por um minuto de querer saber como se vive
Sem ter o pensamento de amor que em mim tanto se insiste.