AMOR INCENDIÁRIO

Sob as veredas desta vida incandescente
Deixei me queimar
E destas labaredas sinuosas e indecentes
Ardeu meu olhar
Quando o meu ardor tocou o teu
Quando o meu calor ascendeu o teu
Quando o meu torpor eclodiu no teu
A noite aconteceu em uma fogueira
De são João
Fagulhas crisparam pela cama
Rumo a imensidão
E tudo se tornou único e derradeiro
Lenha reduzida a brasa, num braseiro
E a fumaça preguiçosa
Era a ultima prova
Desta amor
Incendiário.


Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 24/07/2011
Código do texto: T3116409
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