ATÉ BREVE OU NÃO      
 
De repente,
um gosto enxabido
em total desalinho
com o meu coração,
tentando invadir minh’alma,
que se faz de calma
não quer confusão.
Levanto, vou até a janela,
a chuva começa
e eu solidão.
Quisera  aqui
estivesse,
você que me aquece
me abraça e enlouquce,
anula a razão.
É hora de mudar de casa,
pegar a estrada:
na mala saudades.
Eu saio, fecho a porta
não olho para trás.
Até breve ou
não!
 
Rogoldoni
23 07 2011
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 24/07/2011
Reeditado em 24/01/2017
Código do texto: T3114788
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