MEU INVERNO INTERIOR
Não me peças um poema
Pois que sofro desatinadamente
Nesta dolorosa lida do viver...
Tento me perder na multidão
Das minhas inúmeras e desconhecidas faces.
Meu irrequieto coração
Como conchinha do fundo do mar,
Fez brotar uma nobre pérola,
Que jamais se revelará.
Deixa minha alma adormecida,
Na serenidade de meu inverno interior...
Vitoria Moura 22/7/2011
Ma Vie