Contemplação

Quero um homem que chama a si mesmo de mestre

Meu avesso...

És uma ponte, eu precipício

És o caminho, eu perdição

Preferi à ti.

Quem és tu pra rejeitar-me?

Toma a pobre louca infeliz

Molda-me, guardião do meu passado... me embale nas tuas canções de enigma ...

Renda-se como amante... não terá sombra onde se esconder, porque será caçado pelos anjos do meu sonho!

E num eclipse nos amando como santos... embriagados no tempo como numa vitrine, sinto que tu és de mim...

É a perfeição dos nossos erros... Um brinde!

Tamilis
Enviado por Tamilis em 21/07/2011
Reeditado em 23/01/2012
Código do texto: T3109257
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