Sou trezentos...
Sou trezentos e, às vezes, trezentos e noventa
Sou tantos que chego a ser ninguém
O silêncio da multidão me ensurdece
Procuro em todos, mas você nunca vem.
Não sei se você morreu
Ou se vive na escuridão
Não enxergo mais a luz
Não sinto o bater do meu coração.
Será que você nunca existiu?
Será que foi só ilusão?
Não posso mais viver assim
Sem você não há sentido
E em nada vejo emoção
Sou trezentos e minha alma continua sem direção...