A SOLIDÃO***

A noite das palavras mais profundas

No ligeiro aconchego do silêncio...

Penetrantes profundos pensamentos

Saciados ao delírio e à solidão...

Quantas vezes gritamos olvidados

Do racionalizar por culpa própria

E chamamos em vão o bem querido...

A madrugada é a caixa que nos guarda

Pedaços de um ausente em vento e pó...

Nasce do nada o tudo que queremos...

(Alexandre Tambelli, São Paulo, Madrugada de 03/06/2006)