Segunda chance
Qual poema que venceu
um concurso literário,
sobressaída a tantas
rainha em meu relicário.
Tua entrada, oh, melenas longas!
Invade até os domínios do sono;
manancial, oásis de ternura,
no Saara de meu abandono…
Agora que as tâmaras maduram,
miro os cachos com desejo;
ainda extasia a paisagem,
e não é miragem, te vejo.
Me cativastes, és responsável,
por cuidar doravante, o coração meu;
lembre, nessas areias há uma fonte,
onde o Pequeno Príncipe bebeu…
Refeito da pane, meu coração
decolemos então, pra nossa casa;
sem temer a queda, é tapete o chão,
pois Ícaro, colou firmes, suas asas.
Deixemos ao vento, as folhas secas
que ele varra o chão, caso queira.
na viva tocha que o Pai acendeu,
façamos da segunda chance, a primeira…