A Procura de Ti...
Como as libélulas que esvoaçam
a procura de um riacho
caminho estonteada
sublimando a tarde
e não te acho.
Meus lábios estão ressecados de tanto
ansiar pela presença de teus beijos.
Sou mais uma notívaga de bar em bar
perambulando e mendigando amor.
Vejo sempre a mesma imagem
nessa ânsia que não cala.
Acendendo o facho do desejo,
Oculto-me sob a capa da sensualidade
e alucino-me sonhando com teu vulto que não vejo.
saiu em busca de caminhos,
que nunca hei de alcançar...
pelo vasto e infinito prado;
Sinto meus pés afundarem
na lama ilusória que ensopam meus patamares.
Em disritmia com meu ser
sou a incauta, a engolida pela malta,
a fútil, que se desequilibra em tantos versos
e anda a esmo suplicando uma resposta
que me deixe sorrir, sim, para que eu ainda possa
acreditar na vida e esperar sem sucumbir.