“PULGÊNCIA”
“PULGÊNCIA”
Fulgente,
Gente que sente
Que é tarde,
Que é frente,
Em frente,
À ingratidão dos olhos
Em que se cobra
Um corpo incipiente
Rente se sente
O que se habilita,
Que palpita
Um atropelamento
Do esteio
A uma súbita ferida
De conveniência
O cometimento de um crime
É a vértice de um cisne pródigo
Filme póstumo a Feline
Que fique sóbrio
Aos meus palpites
Que são deslizes
Para a senha dos nórdicos
O módico pão de entreter
É uma ceia de perda
E de inglório rompimento
Vento de polvorosa,
De ardilosa lupa
Que aumenta os acontecimentos
Faltosos de culpas
Alimento de um vazio
Vacilo de riso
De um rio de desforra
Uma polvorosa hora
Que ora mata
O amor em seu cativeiro
De troca,
Viveiro!
Traiçoeiro de afogá-lo
De dá-lo em remendo
De avisá-lo,
Cubra o seu corpo,
De convencimento
Requento todo dia,
Sua indisciplina...
De não se fazer afago...
Para faltar e não fartar
O momento em seu
Curvado tempo
Amparado,
Por um hímen,
Desfigurado,
Pelos cachos
Pungentes
Dos bravos pedintes
Que cismem em atos seguintes
Constituintes,
Tremendo e temendo
Em siga-se a vertente,
Acabar-se por violá-los
Em todos os sonhos
Por demais presentes
Na urgência,
De visitá-los.