Te adoro como sol  que te tempera

 Como se na vida fosse a espera

Que andava errante

Te adoro  como seiva que germina

Desse  vigor  que te anima

E que me faz tanto bem

 

Te quero

És o poema inquieto

és a sombra do deserto

Que me refresca  o ardor

 

Te quero

Mesmo inerte e destroçado

Nas ondas embalado

Desse sentir  magoado

Que te causou desespero

 

Te adoro

E te mimo  de mansinho

Para que não esqueças o carinho

Que sempre te darei

 

Não há mares que nos dividam

Nem abismos que nos afundem

Existe uma praia deserta

E há uma porta aberta

Na junção dos mundos

 

De tta


Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 17/07/2011
Reeditado em 17/07/2011
Código do texto: T3100993
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