Te Adoro
Te adoro como sol que te tempera
Como se na vida fosse a espera
Que andava errante
Te adoro como seiva que germina
Desse vigor que te anima
E que me faz tanto bem
Te quero
És o poema inquieto
és a sombra do deserto
Que me refresca o ardor
Te quero
Mesmo inerte e destroçado
Nas ondas embalado
Desse sentir magoado
Que te causou desespero
Te adoro
E te mimo de mansinho
Para que não esqueças o carinho
Que sempre te darei
Não há mares que nos dividam
Nem abismos que nos afundem
Existe uma praia deserta
E há uma porta aberta
Na junção dos mundos
De tta