Como escreve o meu Poeta a mim...

Uns cantam o amor com as mais lascivas

Palavras. Sem fineza... Só erotismo.

Outros cantam o Amor puro, o Amor dos Anjos,

O amor platônico que não sai do ensimesmismo.

Há os que falam de amor, louca paixão,

Mas é um amor que passa, é só finito.

E trocam de objeto a inspiração

Pois não é Amor: não há o senso do Infinito!

O meu Poeta canta estrelas com suas mãos

E meu corpo transforma em pergaminho

Gravando para sempre a inspiração...

É paixão e desejo! E é muito mais:

É uma vida de amor e de carinhos

- Única e eterna – que não morrerá jamais!

E eu, tendo na vida os versos seus

Escritos com ternura, de mansinho,

Nos completamos e vamos até Deus!

Somos um, fomos um, e assim seremos

Na poesia de nosso Amor, sempre juntinhos

E assim, na Eternidade viveremos...

O meu Poeta... Ele versa no cotidiano

Na fidelidade do amor em todos os cantinhos

E assim vivemos em poesia, ano após ano...

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 16/07/2011
Código do texto: T3099935
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