Dádivas ao meu amor
Dou ao meu amor de tudo
O quanto eu acho belo
O céu, as estrelas
Do meu jardim a flor amarela
Regada de orvalho
Dou ao meu amor a estrada
Que em rota exata
O traga ao meu abraço
Dou ao meu amor o esplendor
Da semente que germina pura
Na sequidão da terra agreste
E o regaço na campina
Do caldo da cana espremida, a garapa
Da massa amassada e crescida
Pão que minha mão artífice
Molda com gosto de vida
Dou ao meu amor
A paisagem da minha janela
E nela meu cabelo ao vento
Meu pensamento leve,
Que me leve sempre
Para o teu regresso
Dou ao meu amor
O sorriso da chegada
O pranto da partida
A saudade da espera
E nela eu infinda!
Dou ao meu amor de tudo
O quanto eu acho belo
O céu, as estrelas
Do meu jardim a flor amarela
Regada de orvalho
Dou ao meu amor a estrada
Que em rota exata
O traga ao meu abraço
Dou ao meu amor o esplendor
Da semente que germina pura
Na sequidão da terra agreste
E o regaço na campina
Do caldo da cana espremida, a garapa
Da massa amassada e crescida
Pão que minha mão artífice
Molda com gosto de vida
Dou ao meu amor
A paisagem da minha janela
E nela meu cabelo ao vento
Meu pensamento leve,
Que me leve sempre
Para o teu regresso
Dou ao meu amor
O sorriso da chegada
O pranto da partida
A saudade da espera
E nela eu infinda!