A CAÇADA DA ONÇA
Fui fazer uma caçada
Numa tal onça pintada
Olha deu o que fazer
Era eu e meu cachorro
Contornando o morro
Isso foi no amanhecer
Preparei meu plano
Mandei entortar o cano
Da minha espingarda
Verão de muito calor
Me vesti de caçador
Pois deixei crescer a barba
E também o meu cabelo
Tratei com muito zelo
Aquela arma de caça
Preparei trinta cartuchos
E me mandei pra garrúchos
Litro e meio de cachaça
Pra depois mandar pros queixos
Conferi os apetrechos
Uma tarefa comum
Numa noite enluarada
Me larguei pra tal caçada
No cerro do ibitirum
Eu montava um velho burro
Quando escutei um urro
O bixo já estava morto
Tendo ao lado o meu cachorro
Contornamos o morro
Com a arma do cano torto
Puxado pelo burro moro
Carneei e estaqueei o couro
Depois fiz um tapete
Para enfeitar a sala
Comprei um chevrolé opala
E fui morar no Alegrete!
Fui fazer uma caçada
Numa tal onça pintada
Olha deu o que fazer
Era eu e meu cachorro
Contornando o morro
Isso foi no amanhecer
Preparei meu plano
Mandei entortar o cano
Da minha espingarda
Verão de muito calor
Me vesti de caçador
Pois deixei crescer a barba
E também o meu cabelo
Tratei com muito zelo
Aquela arma de caça
Preparei trinta cartuchos
E me mandei pra garrúchos
Litro e meio de cachaça
Pra depois mandar pros queixos
Conferi os apetrechos
Uma tarefa comum
Numa noite enluarada
Me larguei pra tal caçada
No cerro do ibitirum
Eu montava um velho burro
Quando escutei um urro
O bixo já estava morto
Tendo ao lado o meu cachorro
Contornamos o morro
Com a arma do cano torto
Puxado pelo burro moro
Carneei e estaqueei o couro
Depois fiz um tapete
Para enfeitar a sala
Comprei um chevrolé opala
E fui morar no Alegrete!