Se posso chamar de amor eu não sei
Eu não sei porque tamanha afeição
Por esse alguém a quem eu mal conheço
Que por algum motivo entrou pra ficar em minha vida em meu coração
Um moço de olhos penetrantes brincalhão travesso
Lembro-me dele de jardineira jeans
Um ar despojado e sorriso contagiante
Que sorria pelas ruas fazendo barulho com seu canto
E naquele banco de praça me deu um inesperado beijo
Depois desse beijo o coração se entregou
O tempo foi cruel o destino perverso nos afastou
Mais eu ainda em segredo conservo
Essa afeição, esse quê indefinido que ao esquecimento não entrego
Aquelas lembranças embalam os momentos de sonhos da alma
Que as vezes pequenina dentro de meu ser perde a calma
Ao senti-lo tão perto diante da enorme distância que nos separa
Se posso chamar de amor eu não sei, apenas sei que sinto sua falta
Lukka