Se posso chamar de amor eu não sei

Eu não sei porque tamanha afeição

Por esse alguém a quem eu mal conheço

Que por algum motivo entrou pra ficar em minha vida em meu coração

Um moço de olhos penetrantes brincalhão travesso

Lembro-me dele de jardineira jeans

Um ar despojado e sorriso contagiante

Que sorria pelas ruas fazendo barulho com seu canto

E naquele banco de praça me deu um inesperado beijo

Depois desse beijo o coração se entregou

O tempo foi cruel o destino perverso nos afastou

Mais eu ainda em segredo conservo

Essa afeição, esse quê indefinido que ao esquecimento não entrego

Aquelas lembranças embalam os momentos de sonhos da alma

Que as vezes pequenina dentro de meu ser perde a calma

Ao senti-lo tão perto diante da enorme distância que nos separa

Se posso chamar de amor eu não sei, apenas sei que sinto sua falta

Lukka

Poetisa Lukka
Enviado por Poetisa Lukka em 14/07/2011
Código do texto: T3096016
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