Meu Menino ( tentei barcarola)
Teu olhar doce, tão meigo,
Não é escuro, nem claro
Somente brilho bem raro
Pra minha visão de leigo.
Teu olhar percorre a praia,
Vê barco se aproximando,
Gaivotas voando em bando,
Numa festa de cambraia.
São barcos de pescadores,
Que trazem peixes bem frescos,
Para um povo pitoresco
Numa mistura de cores.
Ele expressa sua alegria
Por cada peixe que vê
Pra cada um, um fuzuê:
Do alimento a garantia.
Voam lindas as gaivotas;
Ficam esperando na gaia
Na esperança que um lhe caia.
Vã esperança: peixe esgota...
Seu olhar volta pro mar
Imagina sua sereia
Que na areia se penteia
Pra no barco passear...
Com a mente lhe diz sim
Quer conhecer o castelo
Fechar-se com forte elo
Ter como amigo o delfim.
Como a noite sempre vem,
Trás do mar a sinfonia,
E da lua a companhia
Do quero-quero também;
Beija a água com olhar
Não tem medo do negrume
Aprecia o perfume
Que vem a noite do mar.
O sorriso é madrugada
Perfumado de jasmim
Faz de su’alma trampolim
Pra alcançar nova alvorada...
Nesse peito tão pequeno,
Imenso oceano de águas,
De esperança que não míngua,
Recebe o amor tão sereno.
Brilha a lua seu porte frágil;
Fica a lua tão fraquinha
Mas pequena estrelinha
O ilumina muito ágil...
Pela areia prateada
Muitas ondas vem beijá-lo
Cada uma num intervalo
Pra que veja a sua fada...
Tem na praia a alma nua
Que arqueja, pede, implora...
De joelhos ele ora,
Pede a cura para a lua...
O mar escuta esse lamento,
Vem com a lua pra ajudar,
Sua sorte acarinhar,
Manda pedidos por vento...
Esse amor tem o tamanho
Do silêncio desse mar...
Envia ondas pra beijar
O seu corpo nesse banho.
Não canso de dizer qu’amo
Na alegria ou na tristeza
Qual imensidão da riqueza
Do oceano como um bálsamo.
Teu olhar doce, tão meigo,
Não é escuro, nem claro
Somente brilho bem raro
Pra minha visão de leigo.
Teu olhar percorre a praia,
Vê barco se aproximando,
Gaivotas voando em bando,
Numa festa de cambraia.
São barcos de pescadores,
Que trazem peixes bem frescos,
Para um povo pitoresco
Numa mistura de cores.
Ele expressa sua alegria
Por cada peixe que vê
Pra cada um, um fuzuê:
Do alimento a garantia.
Voam lindas as gaivotas;
Ficam esperando na gaia
Na esperança que um lhe caia.
Vã esperança: peixe esgota...
Seu olhar volta pro mar
Imagina sua sereia
Que na areia se penteia
Pra no barco passear...
Com a mente lhe diz sim
Quer conhecer o castelo
Fechar-se com forte elo
Ter como amigo o delfim.
Como a noite sempre vem,
Trás do mar a sinfonia,
E da lua a companhia
Do quero-quero também;
Beija a água com olhar
Não tem medo do negrume
Aprecia o perfume
Que vem a noite do mar.
O sorriso é madrugada
Perfumado de jasmim
Faz de su’alma trampolim
Pra alcançar nova alvorada...
Nesse peito tão pequeno,
Imenso oceano de águas,
De esperança que não míngua,
Recebe o amor tão sereno.
Brilha a lua seu porte frágil;
Fica a lua tão fraquinha
Mas pequena estrelinha
O ilumina muito ágil...
Pela areia prateada
Muitas ondas vem beijá-lo
Cada uma num intervalo
Pra que veja a sua fada...
Tem na praia a alma nua
Que arqueja, pede, implora...
De joelhos ele ora,
Pede a cura para a lua...
O mar escuta esse lamento,
Vem com a lua pra ajudar,
Sua sorte acarinhar,
Manda pedidos por vento...
Esse amor tem o tamanho
Do silêncio desse mar...
Envia ondas pra beijar
O seu corpo nesse banho.
Não canso de dizer qu’amo
Na alegria ou na tristeza
Qual imensidão da riqueza
Do oceano como um bálsamo.