Lamento
No mar revolto sinto esta revolta
Que a minha volta brinca de ciranda
Num vai e vem que não tem fim e nem volta
Num vai e vem que nunca se abranda
Nuvens no céu apontam tempestades
Chora a saudade dentro do meu peito
E eu resistindo a toda esta verdade
Que não se cura e nem se da mais jeito
O vento frio entra pela fresta
Da porta da minha varanda
Dentro da casa canta e faz festa
E rodopia como na ciranda
Vento ...
Tempestade ...
Mar ...
E eu sozinha num triste lamento
Sinto saudades e começo a chorar!
Luciana Carlim Torquato