Canção do Extremo

Quando o sopro do vento
ensaiar o toque da harpa
eu já posso falar
sobre a luz dos teus olhos.

Não será mais uma harpa eterna.
Não haverá estrela-guia.
Haverá, sim, um corpo enxugando mil poros.
Nem esplendor
Nem dolo
Apenas o amor
O amor eterna companhia!(?)
Há de ter um par contrito
plantando esperança na guilda dos justos.

Dez dedos deslizarão,
como faz uma estrela cadente,
à busca dos Dez Mandamentos.
Estaremos nós
no fim do túnel infinito.
E o amor nos salvará em acordes.
Talvez, se os astros não errarem,
ao redor de Carcassone,
possamos entrelaçar nossas mãos...
Então, só nos resta cantar
a nossa velha canção:

We can not die tomorrow
without say to each other
all about ourselves.


(Não podemos morrer amanhã
sem que digamos um para o outro
tudo sobre nós mesmos).