Sensatez

E o amor que era bonito.

O sentido nunca esquecido,

O porquê, que era perdido,

O sabor que era curtido.

A paixão que era ardente,

A volta que era eminente,

De um coração que era contente,

De uma alma que era crente.

O desejo que era intenso,

Outro caso que era sem senso,

Do qual sobrou um clima tenso,

Deixando tudo em suspenso.

A vida que era corrida,

A palavra que era pouco dita,

A presença que era sentida,

A falta que era sofrida.

O que será que disso aflora?

A esperança sempre esquece a hora,

Nunca acha que demora,

Até que se cansa e vai embora.

Sinta se livre pra voar.

Mesmo longe, lá irei estar,

Te fazendo sempre pensar,

Que outro não ocupará meu lugar.

D Mork
Enviado por D Mork em 13/07/2011
Código do texto: T3092671
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.