Céu de Amores
Na esperança de encontrar
Toda noite olho para o céu
O intenso brilho do teu olhar
Mas a noite é como um véu...
Como farei para te ver entre estrelas?
Tua luz, posta em minha lembrança,
Com fiel e singela esperança
Que sempre quis encontrar
Olho novamente para o mesmo céu
Durante o sol do meio-dia
Mesmo assim não o vejo no azulado véu
Em contraste com toda cor que irradia.
Novamente recorro à minha lembrança
Que mesmo com a tua ausência
Sinto prazer e confiança
Terei em suprema instância
Oh, que infinito céu de amores!
Que me faz gemer de saudades
Aumentando em mim os horrores
Não tendo do meu peito piedade
Ah, quão insensato é amar assim...
Olhar este céu infinito e chorar
Como este céu sem fim
É aquela que jamais deixarei de amar...
Belém do São Francisco, PE, 01 de janeiro de 2003.