Céu de Amores

Na esperança de encontrar

Toda noite olho para o céu

O intenso brilho do teu olhar

Mas a noite é como um véu...

Como farei para te ver entre estrelas?

Tua luz, posta em minha lembrança,

Com fiel e singela esperança

Que sempre quis encontrar

Olho novamente para o mesmo céu

Durante o sol do meio-dia

Mesmo assim não o vejo no azulado véu

Em contraste com toda cor que irradia.

Novamente recorro à minha lembrança

Que mesmo com a tua ausência

Sinto prazer e confiança

Terei em suprema instância

Oh, que infinito céu de amores!

Que me faz gemer de saudades

Aumentando em mim os horrores

Não tendo do meu peito piedade

Ah, quão insensato é amar assim...

Olhar este céu infinito e chorar

Como este céu sem fim

É aquela que jamais deixarei de amar...

Belém do São Francisco, PE, 01 de janeiro de 2003.

Paulo Poeta
Enviado por Paulo Poeta em 04/12/2006
Código do texto: T309232