ANIMUS NECANDI
Parece com a morte,
uma pequena morte,
dizem os franceses.
O corpo parece estertorar
atingido por uma fagulha
de infinito.
E a vida bruxuleia,
querendo se impor.
Caídos, vencidos.
lado a lado,
sobre o lençol
da quase manhã,
silenciamos.
Por que não há
muito o que dizer.
Vencidas,
as palavras morrem
em nossas bocas.
Mas penso:
quero te matar de novo!
Só mais um pouco,
até a última gota
de suor,
de sêmen,
de vigor.
E esse teu olhar me confessa:
aceito morrer a teu lado!
Parece com a morte,
uma pequena morte,
dizem os franceses.
O corpo parece estertorar
atingido por uma fagulha
de infinito.
E a vida bruxuleia,
querendo se impor.
Caídos, vencidos.
lado a lado,
sobre o lençol
da quase manhã,
silenciamos.
Por que não há
muito o que dizer.
Vencidas,
as palavras morrem
em nossas bocas.
Mas penso:
quero te matar de novo!
Só mais um pouco,
até a última gota
de suor,
de sêmen,
de vigor.
E esse teu olhar me confessa:
aceito morrer a teu lado!