VAZIO DA ALMA

No silêncio de tudo aquilo que me cerca,

sinto um alvoroço que cresce em todos os sentidos,

inquieto abraço o próprio vazio de minha alma, mesmo

sem esperar qualquer resultado.

As horas vão se esvaindo, as cansadas

esperanças de poder reaver

a integralidade do meu amor-próprio,

vão da mesma forma, tomando o caminho incerto.

Os tiquetaques demonstram passos apressados,

determinados para cumprirem sua missão,

eles não param em nenhum momento, nem para socorrer os desesperançados.

E neste estado, tenho a impressão que encontro-me deitado submerso em águas que invadem o meu quarto,

e de repente, sinto que sou abraçado pelas

muitas lembranças de um passado.

Eu não sei o que significa este

gesto peculiar e ingênuo, se a

vida oferece momentos venturosos

repletos de felicidade.

Mas que coisa, estou tentando enganar

a mim próprio como esconder

de todos o verdadeiro motivo de

tantas horas mortas, ela continua sim

fazendo muita falta...

Wil
Enviado por Wil em 12/07/2011
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