O Coração
Recipiente de ternura e desejos,
Caixa de ressonância onde o amor faz morada,
Porta que se abre a cada alvorada
E se fecha ao arrebol com sutis lampejos.
Pandeiro sintomático da vida
Num compasso rítmico que seduz,
Contraponto de inebriante e intensa luz
Que presenteia a existência de concisa medida.
Fere-se quando relegado ao abandono,
Palpita imenso quando na alegria o pomos
Transbordando batidas de jubiloso astral...
Ceifa na dor quando a doença o acomete,
A traiçoeira morte o deixa inerte
Transpondo as fronteiras da vida com destino ao infinitesimal!
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