Do medo do meu bem..
Eu tenho medo do seu disse-me-disse.
E do que eu sinto quando estou contigo.
Sinto medo das palavras que eu queria dizer, mas de forma fácil morrem antes mesmo de nascerem.
Me diz então, que não passará!
Nem por um dia, nem pelo sempre!
Me diz então, que posso esperar!
Por toda a vida e pelo nosso sempre!
De todo receio que sinto...
Não é capricho as palavras de hoje.
Não foi capricho os cuidados de ontem..
E nem poderá ser os de, talvez, amanhã..
Eu tenho medo das chamas que apagam..
Das brisas que levam a algum outro lugar..
Me diz então, que posso esperar!
Aqui, lá ou seja onde for!
Me diz então, que não há com o que se preocupar..
Não há mentiras nas palavras de amor...!
(...que é nosso! e que nos pertence!)
Diz que não faltará uma só rima que nos rime assim como está!
Não foi por capricho que chorei ao pensar...
Nem por medo em esperar;
De repente calou-me e nasceu!
Mais uma nova poesia de amor!