Guardei-te dentro do baú da minha alma
Quanta tralha contida em minha alma
Revirei-há séculos na tua procura, sem medos
Tentei-te encontrar e também aos teus segredos
E foi nela encontrei-me e também os meus segredos.
Voltei da minha viagem com a minha real parte
Aquela que estava ainda escondida na obscuridade
No frio da minha alma, talvez por um amor desmedido
Que mesmo quando contente se sente sempre descontente.
Senti alegria, total euforia, tristeza de alento, era eu
Banhei-me de sabedoria todos os meus preconceitos
Um a um foram vestidos a preceito e com etiqueta
Mas sempre te elevando em minha alma, apaixonada.
Descobri no fundo daquele baú que julgava velho
Sempre descontente por tanta vida, desperdiçada
Perdida eu vi cada pedacinho de ti em minha alma
E descobri que eras baú da minha alma, eras apenas tu...