Brilho eterno de um coração errante
Era uma vez uma garota que tinha o coração muito solitário...
Vivia em prantos por lembranças ruins.
Sua cor não era vermelho-paixão, nem negro de raiva.
Era um borrão;
Um rascunho de órgão amaldiçoado.
No passado ele foi ferido;
Traído;
Despedaçado;
Não sabia mais pulsar.
Não sabia mais amar.
Um dia um belo rapaz apareceu...
Seu coração também estava solitário.
Os dois nadavam em meio a brumas densas.
Até um feixe de luz irradiar nos olhos de cada um.
((O silêncio era tanto que chegava a ser ensurdecedor!))
A mulher então sorriu,
E a bruma tornou-se apenas uma lembrança.
Dando espaço para as flores
E a boa bonança.
O casal apaixonado selou o momento com um abraço.
O sol nasceu e esquentou seus corações.
Mais uma vez,
O amor nasceu e um beijo eles deram.
O brilho do coração é e sempre será eterno.
A essência dos dois fundiram-se em um só.
E os sentimentos ruins, então,
Viraram pó...