Borboleta

Do modesto casulo à plenitude,

Desejo-a toda! E todas são ela:

A fogosa fêmea, que desnudo bela,

Uma ingênua moça, que sonha amiúde.

Insaciável de tanto desta vida,

Tranquiliza-se apenas no meu amor.

“Borboleta-musa! Onde você for,

Estaremos juntos, rainha querida”.

Vem, pousa seus olhos nos meus; pousa em mim!

Tanto tempo quanto... Bem mais que bastante!

Pois duas almas afins — amigos, amantes,

Pedem a vida toda: e o amor diz “sim“.

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