MULHER ÚLTIMA.

         

 

 

(Poemeto com toda a razão).

 

 

 

Desejo uma mulher livre e quarentona.

Loira ou morena, pouco importa!

Mas que seja minha impoluta Madona,

Para acariciar-me nas tristes horas mortas.

Ela será o meu místico e lindo relicário.

Depositária fiel dos meus últimos sonhos,

Sinopse de uma vida que de ordinário,

Fez-se só amor, assim penso e suponho.

Viveremos o nosso fastidioso crepúsculo,

Bebendo à tarde fria que se avizinhará,

Prenunciando a noite que eternamente busco,

Em seus olhos lindos e cheios de mel.

Satisfarei a minha ânsia e o meu último desejo,

Enquanto a vida teimosa ainda persistir.

Será encantador o nosso benquerer,

Seremos vestidos somente de encantos.

As nossas vidas será a poesia do existir.

Temos tudo para sermos felizes, por tanto,

Amor, carinho, ternura e grande respeito.

Glau, por favor, vem para mim duma vez,

Com esse teu lindo e querido jeito,

De mulher amada e muito bem amada.

Satisfaz esse meu último pleito.

Juro!

O nosso amor é mais do que perfeito.

 

 

Eráclito.

 

 

 

 

 

 

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 03/12/2006
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