O Amor de um Poeta

O coração do poeta estava diferente
sentia um sentimento de total leveza 
pensava na amada de forma coerente
não como outrora, com indelicadeza...

Suas duas mãos suando friamente
a face desolada, pálida e descorada
sem saber ao certo, meio displicente
ficava à imaginar o rosto de sua amada...

Fazia planos, decorava declarações
sentia-se impotente diante da paixão
só queria controlar as suas emoções
mas sabia que não mandava no coração...

As horas escorriam madrugada adentro
e o seu peito batia tão aceleradamente
não conseguia tirar do seu pensamento
aquele amor que era só seu, eternamente... 
Bruno Sacilotto
Enviado por Bruno Sacilotto em 08/07/2011
Reeditado em 20/01/2014
Código do texto: T3082279
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