NADA COMO O TEMPO
 
Um dia vais saber quem eu sou
quando nada mais restar a ti
voltarás no lugar onde me deixou
e de braços abertos estarei te esperando ali
 
Nada do que me dizes me faz menor
ainda não aprendeste a me conhecer
um dia eu sei que enxergará melhor
quando a solidão em teu peito bater
 
Eu sei que por alguma razão
lembrarás de mim em algum momento
talvez tomado pela desilusão
recorde do meu sofrimento
 
E compreenderás que eu não merecia
o teu duro julgamento
que eu tinha o amor que querias
mas não me achavas digna do teu sentimento
 
Eu que jamais te julguei não te condeno
pela aspereza das tuas duras frases
o amor que eu te ofertei sempre foi pleno
tudo eu suporto porque somente tu me fazes
 
Eu sei quem eu sou e o que eu sou
mas tu tens a tua opinião e eu não posso contestá-la
mas o meu coração jamais te condenou
pois eu sei que um dia poderá mudá-la
 
Quando em quaisquer outros braços não encontrares carinho
nem uma palavra que teu coração preencha e aqueça
com a alma vazia a te sentir sozinho
enfim, todo o meu amor compreenda e reconheça
 
Eu sei que um dia voltarás para os braços meus
e pedirás perdão pelo teu engano
e outra vez os meus braços serão teus
porque eu jamais apaguei-te dos meus planos
 
E desta vez o teu amor não medirá os meus atos
nem o meu medirá as tuas atitudes
porque somente o tempo prova os fatos
quando um amor é feito de virtudes
 
Célia Jardim
Célia Jardim
Enviado por Célia Jardim em 08/07/2011
Código do texto: T3082235
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.