Talheres
Que o tempo
só transforme
a voracidade
da primeira fome,
em apetite
constante
pelos prazeres
revividos,
que sempre haja
novos acepipes
e simples molhos
em requintadas
baixelas.
Que o Eterno Retorno
sempre traga
novos banquetes
e velhos vinhos.
Que o gosto
do amor
seja suave,
apimentado,
doce,
amargo
e que,
principalmente,
traga o sal
que conserve
o sabor
de te saber
minha comensal.
Para Cristina