Desatino e devaneio
Desatino. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devaneio
A dor estampada em vermelho. . Era de um carmim intenso
A recusa como nuvem inesperada.As gotas que desta nuvem brotavam
Presente desta vida ingrata. . Era tão ingrata a vida, que as feridas
A dor refletiu-se em mil. . . .Se abriam, não fechavam
espelhos.
As marcas encardiam os céus. ..Voce roubou a alma do poeta
Gravadas na gola desbotada. . .Ele perdido na noite, vagava
Gotejavam das mãos mal amadas. Na boca o gosto amargo do fel
Gotas de sangue sabor de mel!. Procura voce, cade voce meu anjo cruel
Embriagada com seu odio. . . . Eu que tudo assistia tive sorte
No suor cheio de vingança. . . Tenho por companhia o sorriso da morte
Num sorriso quase eufórico. . .Como presente do teu ódio
Escutou o fim da dança. . . . .Mas ao teu sinal me ajoelho
percebeu o tom neurótico. . . .Pelo teu adeus. . .Solidão!
Mas era tarde para mudança. . .Por ti chorar, tenho meus olhos verme
. . . . . . . . . . . . . . . .lhos.
Sacerdotiza. . . . . . . . . . . . . .Alexandre Montalvan