Desatino e devaneio

Desatino. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devaneio

A dor estampada em vermelho. . Era de um carmim intenso

A recusa como nuvem inesperada.As gotas que desta nuvem brotavam

Presente desta vida ingrata. . Era tão ingrata a vida, que as feridas

A dor refletiu-se em mil. . . .Se abriam, não fechavam

espelhos.

As marcas encardiam os céus. ..Voce roubou a alma do poeta

Gravadas na gola desbotada. . .Ele perdido na noite, vagava

Gotejavam das mãos mal amadas. Na boca o gosto amargo do fel

Gotas de sangue sabor de mel!. Procura voce, cade voce meu anjo cruel

Embriagada com seu odio. . . . Eu que tudo assistia tive sorte

No suor cheio de vingança. . . Tenho por companhia o sorriso da morte

Num sorriso quase eufórico. . .Como presente do teu ódio

Escutou o fim da dança. . . . .Mas ao teu sinal me ajoelho

percebeu o tom neurótico. . . .Pelo teu adeus. . .Solidão!

Mas era tarde para mudança. . .Por ti chorar, tenho meus olhos verme

. . . . . . . . . . . . . . . .lhos.

Sacerdotiza. . . . . . . . . . . . . .Alexandre Montalvan

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 07/07/2011
Reeditado em 22/01/2013
Código do texto: T3081279
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