Verso in Verso
Como num jogral,
Moldo meus anversos quase nostálgicos
Sem questionar a brisa colorida
Vinda do leque aberto aos tempos,
Aos prenúncios, pois sou timoneiro de mim!
Através dos luares,
Busquei n’arte minh’alma espelhada,
Mantendo em detalhes prosaicos
O dizer dos lírios, dos idílicos chamados
Aflorando entre as pautas do sentimento!
Há um estrelar
Por cada mar nunca dantes navegado
Ressaltando o desejo, saciando o ensejo
Evidenciado na dor latente
No verso in verso, o beijo na flor!
Um homem por traz de cada poema,
A musa lapidada em esculturas exóticas
Deixando por mesas e tinteiros
Ensinamentos calados no amor
Eleito na fé, nos velos do coração!
Auber Fioravante Júnior
05/07/2011
Porto Alegre - RS