LÁGRIMAS DO ACASO

Acaso sintas, acaso chores

O corpo, a lembrança, a despedida

Estenda-me a mão.

O alabastro céu move-se

Nuances invariáveis da intolerância.

Acaso sintas a furta esperança

Acaso chores a dolosa lágrima

Acaso o céu, acaso o pranto

Manche de dor teu rosto cismático

Estenda-me a mão.

Espero-te ao balanço do vento

Contento minh’alma excitada

No claro rosto da mais bela amada.

Há lágrimas, há seivas

Eivados sonhos imaculados

Acaso sintas, acaso chores

Estenda-me a mão

Amarei-te com carinho...

Castro Antares
Enviado por Castro Antares em 06/07/2011
Código do texto: T3079816
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