LÁGRIMAS DO ACASO
Acaso sintas, acaso chores
O corpo, a lembrança, a despedida
Estenda-me a mão.
O alabastro céu move-se
Nuances invariáveis da intolerância.
Acaso sintas a furta esperança
Acaso chores a dolosa lágrima
Acaso o céu, acaso o pranto
Manche de dor teu rosto cismático
Estenda-me a mão.
Espero-te ao balanço do vento
Contento minh’alma excitada
No claro rosto da mais bela amada.
Há lágrimas, há seivas
Eivados sonhos imaculados
Acaso sintas, acaso chores
Estenda-me a mão
Amarei-te com carinho...