Porque varar madrugadas
De olhos abertos no escuro
Sabendo quanto me sonhas
E os teus sonhos pressentindo
Distintos doces murmúrios
Ao descortinar da sombra
Purpurina que fascina
Vão se emanando os dias
Nós amplas rosas abertas
Velando o zimbório de estrelas
Fúlgidas breves eternas
Esvoaçando desatadas
Meditando que as cadeias
São meras ilusões apenas,
A vida corre e nós nelas!