Teu fecho-èclair.

Sabemos que temos hoje,

que construir em todos os instantes,

O que de melhor aprendemos em nossos "ontens",

para nossos amanhãs manterem sorrisos contagiantes.

Aprendi a estar para o que der e vier,

aprendi o carmesim paixão descendo o teu fecho-éclair,

Aprendo com o nascer dos dias a consolar as tuas dores mulher!

Onde as últimas estrelas

Cheiram a flor de laranjeira....

E encontro em tua boca...

O sumo sagrado da videira,tendo a certeza louca,

Que tu és o meu horizonte para a vida inteira.

Quando a noite é de lua alta,

Quando aquele desejo me assalta

Preciso de uma refeição lauta,

Teu cheiro de madeira molhada torna-se a pauta

Nunca mais quero a dor da tua falta.

BARTHES
Enviado por BARTHES em 05/07/2011
Código do texto: T3077852
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