Ao meu amor, onde estiver.
Meu amor, onde aportar este amor,
se só há outras bandeiras aos meus ais,
é estranho o mundo para a dor,
e eu sinto dor, só, em busca do meu cais!
Imaginar apenas teu afago, é viver em vão,
contemplar o amargor dos dias,
é confessar ao depressivo coração,
o porque das dores nas poesias!
E como o chão do caminho que passa,
passarei qual o vento à luz do teu olhar,
esperavas o amor que a alma transpassa,
e de vida escassa, triste aportei a te procurar!
Não, não é de pedras e espinhos o amar,
embora as veredas em que o procurais,
talvez venha em toda tua vida navegar,
e impeça tua tristeza de o achar, jamais!,