Ninho...

Ninho...

0 "cata-vento" da fazenda

Um dia me ensinou

Que mesmo sem o vento

A vida continua a girar...

Numa manhã de setembro

Das flores colhidas

Fiz um lindo buquê,

Levava para a namorada

Num bangalô de sapê.

Aos pés desse grande "papa-vento"

Deitei na grama macia

E nas suas hélices

Viajou a minha mente,

Adormeci sem querer

O prazer fez questão

De me esquecer,

E quando acordei

A brisa suave

Mantinha as flores

Do mesmo jeito

Que no amor desejei.

À tarde se pronunciava

Olhei para aquele "ventilador"

E agradeci a sorte

De telo como companheiro.

Lucimar aflita me esperava

As flores estavam maravilhosas,

Quando a minha presença

Levou um ar perfumado,

Trouxe para a roda da vida

Um beijo encantado,

E o meu sentimento de apaixonado.

Como gira...

Gira o mundo,

Nas paletas

Do meu "rodamoinho".

Condor Azul.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 02/12/2006
Reeditado em 03/12/2006
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