Corpo de vidro
As incertezas vagam agonizando em algum lugar do passado,
Velha sombra, velas velhas, iluminando vielas obscuras nas esquinas
Intuitos amadurecidos no inverno da alma.
Lousas brancas entulhadas de sussurros
Assombros noturnos evaporando o tempo,
Consciência sem razão, piedosa serena,
Pedras limando o corpo de vidro,
Mãos eruditas compondo imaginação,
Febres consumindo a quentura da carne.