POEMA DO SILÊNCIO
Quão silencioso poema feito verso
Nascido só no anonimato azul
da imensidão do anoitecer perverso
pros que cantar ousam cantar ao sul
da lua e estrelas do céu anil Exul
em uma pátria com amor Emerso
na vastidão do coração no paul
alagadiço da tristeza perso
Vida que emerge dos doridos cantos
de cada poema com paixão tu sabes
que o coração dos vates arde em santos
dizeres da alma em pranto triste Acabes
vida com urzes e abandonos Prantos
abandonais da poesia Atires
o coração de cada vate em tantos
fogos de amor que alma só só suspire