Deserto

Como areia no vento

Vivo cada momento

Silvo,em lamentos

Para ouvidos desertos

Momentos incertos

Nas dunas mutantes

E o que era antes

Hoje está distante

E as vezes tão perto

Desenhos em poeira

Castelos tão belos

Como escultura de areia

O Sangue na veia

Também segue o velo

E atras destas dunas

Surge o sol amarelo

Em cima da duna

Um coração de gelo

Ao lado, um camelo

Nada vê,nada ouve

Nada sente

E na frente

O Amor

Em oásis...

Luis Roggia
Enviado por Luis Roggia em 04/07/2011
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